
Juba cresceu em um ambiente onde a arte sempre esteve presente, ainda que de forma sutil. Desde cedo, observava sua mãe costurando e bordando, experiências que moldaram sua sensibilidade estética. Seu contato com a música, a pintura e até o xadrez ampliou esse repertório visual e criativo, elementos que hoje se refletem em seu trabalho com fotografia e vídeo.
“Sempre tive uma conexão com a arte. Minha mãe era contadora, mas costurava e bordava nas horas vagas, e eu passava noites observando seu trabalho, sem perceber que aquilo me direcionava para o universo criativo. Para estar mais perto dela, comecei a ajudá-la nos trabalhos manuais, desenvolvendo um olhar atento aos detalhes. Mas foi na internet que a fotografia despertou meu interesse. Editando imagens para fã-clubes, percebi que queria produzir minhas próprias fotos”, relembra.
Desde 2014, Juba tem aprimorado sua visão artística ao explorar o universo visual com sensibilidade e técnica. Seu desejo constante de inovação refina seu olhar e transforma sua forma de contar histórias. Observador por natureza, enxerga narrativas e possibilidades em cada cena, mantendo-se sempre imerso no audiovisual.
“Para mim, explorar o universo visual sempre foi algo natural. A busca por inovação tem aprimorado meu olhar e ampliado minha maneira de retratar o mundo. Observar pessoas e lugares me fascina, e é nesse mergulho no audiovisual que descubro novas perspectivas. Além da fotografia, me destaquei no filmmaking, especialmente no segmento de moda. No início, vídeo e foto eram áreas separadas, mas a evolução do mercado exigiu versatilidade, me levando a integrar ambas de forma complementar”, conta.
Projetos com marcas como o restaurante Maria Antonieta, conhecido por sua gastronomia sofisticada em Maceió, e a Tok&Stok, uma das maiores redes de móveis e decoração do Brasil, trouxeram desafios empolgantes para Juba. O alagoano busca equilibrar sua identidade visual com a essência de cada marca, garantindo autenticidade em seus projetos.
“Entender o que a marca quer e precisa é fundamental. Procuro sempre atribuir um significado a cada projeto e integrá-lo à minha bagagem criativa. A evolução técnica também teve grande impacto no meu trabalho, especialmente no domínio da luz, que foi um divisor de águas na construção da minha identidade visual. Minha fotografia está sempre em transformação, mas aprender a trabalhar com a luz foi um verdadeiro ponto de virada”, explica.
Entre os desafios mais recentes, Juba destaca sua participação na criação da identidade visual do Micale, um restaurante que oferece uma experiência gastronômica refinada e acolhedora em Maceió. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Yellowkite, uma agência reconhecida por sua abordagem inovadora e personalizada, e com o apoio do Grupo Cevar, um conglomerado alagoano com vasta experiência em empreendimentos gastronômicos de alto padrão.
“Esse projeto foi uma oportunidade única de traduzir digitalmente a experiência do restaurante. Criar a identidade visual do Micale foi um processo inspirador. O principal desafio era despertar a curiosidade do público e, por meio das imagens, transmitir a essência e o ambiente acolhedor do restaurante”, comenta Juba.
O lado emocional é uma constante em seu trabalho, refletindo-se muitas vezes de maneira inconsciente nas imagens e gerando múltiplas interpretações. Sem perceber, Juba infunde seu emocional nos projetos, o que torna a arte fascinante, permitindo diferentes leituras. Atualmente, o alagoano se dedica à Label Sete Trilhas, um projeto desenvolvido em parceria com João e Lucca, que une sua paixão pela música e expande sua presença no cenário criativo.
“A Label Sete Trilhas nasceu da nossa amizade e da nossa paixão pela música. É uma expressão genuína do que amamos fazer, e nosso próximo projeto será um EP, onde cada faixa contará com visualizers exclusivos, criando uma experiência totalmente imersiva para o público. Estamos empolgados em unir nossa visão criativa e levar essa jornada para quem nos acompanha”, finaliza.